Mano chegou ao Clássico naquela que poderia ser a pior fase corintiana nos últimos três anos. Até mais que a crise de 2011 pós derrota para o Tolima e com clássico frente ao Palmeiras na sequência. A época, vencido por um a zero com gol do então capital Alessandro.
Um tripé a frente da zaga que dava sustentação as descidas dos laterais e travavam o jogo do invicto Palmeiras pelo centro. Valdivia e Alan Kardec, que recuava para ajudar a armar, ficaram presos. Então Kleina tentou jogar pelos lados com Kardec mais enfiado.
Protegendo as alas Jadson recuava pela esquerda para marcar Mazinho e Romarinho, que jogava mais próximo a Guerrero, recuava pelo lado oposto para marcar Leandro. O 4-3-3/4-1-4-1 do Corinthians travava o duelo no Pacaembu.
Duelo mais pegado do que jogado. Poucas chances de gol e aqueles que tinham a missão de criar amarelados. Os dois camisas dez tomaram cartões. Eram um retrato de um primeiro tempo brigado.
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| Mano saiu do 4-2-3-1 e compactou o Corinthians. |
Se as escassas chances marcaram o primeiro tempo. O segundo foi diferente. O Corinthians voltou se lançando ao ataque e levando perigo. Na jogada de Jadson, Romarinho apareceu como surpresa para colocar Guerrero na cara do gol e Fernando Prass salvar, mas na bola de Fagner, Romarinho fechou para abrir o placar no Pacaembu.
O Palmeiras em resposta adiantou suas linhas, time solto, mas que não achava espaços na defesa alvi negra. Gilson Kleina colocou Marquinhos Gabriel e Mendieta nas vagas dos ponteiros Mazinho e Leandro. Marquinhos se posicionou a esquerda e Mendieta jogou próximo a Valdivia no centro, abrindo espaços para quem viesse no corredor direito.
Mano respondeu fechando o time, com Ramirez e Jocinei. Mas promovendo também a volta de Renato Augusto. A estrutura tática foi a mesma, mas com linhas ainda mais fechadas. Com Diogo, Kleina foi para o abafa, e no corredor que Mendieta deixou, Diogo centrou para Kardec, de cabeça, empatar o jogo.
Para o Palmeiras o segundo empate seguido não tem grandes consequências na classificação, mas mostra a queda de produção do time contra equipes mais organizadas. Audax e Corinthians. Já o time de Mano, mostrou um possível caminho para a reação, que tem que vir logo, caso o time não queira cair na primeira fase do estadual.
Por: Raí Monteiro/Blog Taticamente Falando"
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