![]() |
Torcida do Palmeiras fez a festa no Allianz Parque. Foto: Forza Palestrina |
O Derby tinha todos os sinais para um grande jogo: Allianz Parque lotado e consequentemente a torcida jogando junto; o melhor ataque do campeonato (Palmeiras) contra a melhor defesa (Corinthians); a rivalidade que por si só já diz tudo sem precisar dizer tanta coisa.
O primeiro tempo foi de intensidade absurda. O Palmeiras propôs-se a atacar e o Corinthians, reativo, buscava responder a altura. Altura que não foi o bastante para Cássio - sem culpa - para buscar o cruzamento de Lucas, desviado por Guilherme Arana e encobrindo o goleiro do time preto e branco. 19 minutos e 1 a 0.
Aos 24 minutos veio a reação alvinegra: após ótima enfiada de bola de Malcom, o mesmo Arana que encobriu Cássio, ficou livre para deslocar Prass e empatar o jogo - até então equilibrado.
Dois minutos depois (26), após ótimo lançamento de Lucas - mais uma jogada pela direita - Robinho cabeceou para o gol. 2 a 1.
Aos 38, após falta fechada cobrada por Jádson, Marciel desvia, Prass defende parcialmente e Amaral teve a infelicidade de marcar o gol contra. 2 a 2.
O Palmeiras entrou em seu melhor momento, atacava um pouco mais que o Corinthians e era mais time até aqui.
Escanteio bem cobrado por Zé Roberto, após desvio de Alecsandro, Dudu completou de cabeça para o gol. 3 a 2.
O primeiro tempo encheu os olhos de quem esperava um grande jogo. Encheu mais que choveu na capital paulista. O segundo tempo se mostrou um Palmeiras mais efetivo que o Corinthians, só que desperdiçando diversas chances e seu adversário mais cansado. Numa bola parada, aos 33 minutos da segunda etapa, Vagner Love contou com a sorte cabeceou para o gol de Prass. 3 a 3.
O torcedor do Palmeiras reclamou de Marcelo, do juiz, até de si mesmo pela corneta. Sabia que tinha a vitória na mão e viu um empate acontecer em seus domínios pelo seu maior rival.
Marcelo Oliveira adotou um novo esquema para tentar suprir a ausência de Gabriel. Nos últimos jogos a evolução se tornou mais concreta, mas repleta de erros defensivos. A ideia de fixar Amaral como primeiro volante é simples e óbvia, a entrada de Leandro Almeida não comprometeu tanto quanto esperavam. Foi um erro conjunto e deixar a bronca em apenas dois jogadores, não seria a saída mais justa.
O clube de Palestra Italia ainda pensa no Campeonato Brasileiro, mas a realidade é o G4; seu maior foco é o tri da Copa do Brasil, contra o Inter, coincidentemente seu próximo adversário nesta quarta-feira, também o enfrentará nas quartas desta competição.
Palmeiras e Corinthians fizeram um jogo justo de Palmeiras e Corinthians. Seria justo ser mais que 3 a 3. Seria melhor se o campeonato não estivesse tão manchado e ambos não tem culpa por isso. Mas não seria o melhor jogo do campeonato se não fosse por eles.
Escalação
Palmeiras: Fernando Prass; Lucas, Vitor Hugo, Leandro Almeida e Zé Roberto; Amaral, Arouca e Robinho (João Paulo); Dudu (Allione), Gabriel Jesus e Alecsandro (Cristaldo).
Corinthians: Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Guilherme Arana; Ralf (Danilo), Marciel (Cristian), Jadson e Renato Augusto; Malcom (Rildo) e Vagner Love. Técnico: Tite.
Cartões: Lucas, Gabriel Jesus, Robinho, Dudu, Leandro Almeida e João Paulo pelo Palmeiras; Cristian, Fagner e Gil (SCCP)
Público e renda: 35.707 pagantes - R$ 2.578.440,00.
0 comentários:
Postar um comentário