O fim do basquete palmeirense!


Adoraria vir aqui falar do título da cria do Palmeiras, Leandrinho na NBA ou das novas contratações do basquete alviverde na próxima temporada, mas venho aqui falar infelizmente sobre o término da equipe alviverde. Uma lástima.

Uma série de fatores ocorreu para este fim. Já era sabido, fazia alguns meses que a Meltex estava fora na próxima temporada. O basquete não dava praticamente retorno financeiro à empresa, pois não havia venda de ingressos (no Campeonato Paulista de 2014 até teve, porém, devido à péssima campanha e ao baixo público, voltou a ser gratuito) principalmente pelo péssimo trabalho de marketing do Palmeiras para o esporte da bola laranja.
Leandrinho campeão na NBA esse ano.

Os erros eram rotineiros, as camisas são vendidas para o público comum sem saberem que estavam comprando o uniforme do basquete. Se entrar na TV Palmeiras, têm pouquíssimos vídeos do bola ao cesto, chamadas para os jogo eram ínfimas. No jogo contra o Flamengo tinham três atletas do futebol alviverde no ginásio (João Pedro, Nathan e Dudu), daria para fazer tranquilamente ações com jogadores de futebol, quando possível, levando eles para o ginásio, ou também poderia levar um ídolo do passado para levar um público maior e vender a marca Palmeiras no esporte da bola laranja. 

Stanic e Gianella, o talento argentino em quadra brasileiras.
Com esse marketing terrível nenhuma empresa ia querer patrocinar o Palmeiras, certo? Errado. Mesmo com todos esses fatores contra para qualquer empresa, o alviverde recebeu mais de uma proposta de patrocinadores para o basquete, contudo por alguns motivos (falta de paciência para negociar, incompetência e má vontade) foram recusadas todas.

Desde que o basquete profissional conseguiu a sua vaga ao NBB 5, os diretores de esportes olímpicos empurraram com o barriga. Em 2013 a modalidade quase acabou, se não fosse a torcida que corresse atrás, o basquete tinha morrido ali. A torcida correu atrás para salvar o futsal também, mas sem êxito.

Caleb Brown e Tyrone Curnell, o carisma e qualidade americana.
Depois de duas temporadas indo para os playoffs, média de público crescendo, matérias na televisão e a torcida apoiando o projeto, mesmo assim isso não foi suficiente para um esforço maior da direção, mesmo com a troca dos diretores de esportes olímpicos no início desse ano. Quem correu mais uma vez para tentar salvar o basquete foi a torcida, levando até propostas para a diretoria. É lindo ver o esforço dos torcedores, contudo ao mesmo tempo é um absurdo, pois a torcida estava realizando o trabalho que deveria ser do Palmeiras. Dessa vez não deu certo a luta da torcida. As categorias de base continuarão, pois o estatuto proíbe o término.

Yago Mateus, titular da seleção brasileira sub-16 não virará profissional no time de coração.

 Agora temos apenas a lembrança dos jogos memoráveis, do concreto no Ginásio Palestra Itália, que lembrava o concreto do antigo Parque Antártica e a esperança que o dia a modalidade volte, assim como o futsal.

Agora o que vou dizer para o meu irmão de 7 anos? Ele era super afim de ver um jogo de basquete do Palmeiras e tinha prometido levar o menino na temporada que estaria por vir.

Não teremos mais essas cenas.


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Autor: Matheus

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