O Palmeiras foi Palmeiras!

Em pé: Bruno, Henrique, Luan, Leandro Amaro, Betinho, Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Deola.
Agachados: Cicinho, Márcio Araújo, Patrik, Marcos Assunção, Juninho, João Vitor, Daniel Carvalho, Mazinho e Maikon Leite.
O Palmeirense é um torcedor de encher os olhos. E que de fato encheu os olhos, dessa vez, de lágrimas, naquele fatídico 11 de Julho de 2012. Um dia que nasceu de forma que nada poderia dar errado. Não daria. Não deu.

Somos tão apaixonados, que um pequeno elenco, se tornou gigante para nós. Mesmo com pouca qualidade técnica no time, O Palmeirense não sentia medo. Nem o mais pessimista do velho Periquito Palestra imaginava que tudo daria errado. Porque somos Palmeiras. Somos as duas denominadas Academias de Futebol com Ademir que nos Guia, Dudu e companhia. Fomos Brasil em 65. Fomos Heroicos em 42. Fomos e somos Palestra Itália desde 26 de agosto de 1914.

Acreditávamos que aquele dia onze seria O nosso dia. E foi.

Tudo começou em Alagoas, primeira fase da Copa do Brasil, diante do Coruripe. Placar de 1 a 0. Na volta, em Jundiaí, vencemos por 3 a 0 e nos classificamos para a próxima fase.

O estado do Ceará seria o destino, agora contra o Horizonte, onde fizemos 3 a 1 e passamos de fase sem precisar do segundo jogo. Adversário da vez seria paranaense, mas calma, o Paraná.

Vencemos o primeiro jogo por 2 a 1 e em casa, goleamos por 4 a 0. Já estávamos nas quartas de finais. E mais um clube paranaense em nossa jornada, agora, Atlético-PR.

Em jogo difícil, empatamos fora de casa em 2 a 2 e vencemos em casa por 2 a 0. A semi-final estava logo ali. O gaúcho Grêmio seria o oponente, um favorito da competição e para alguns, favoritos contra nós.

Fomos ao Olímpico, e com um jogo perfeito, vencemos por 2 a 0. Na Arena Barueri, que foi nosso Palestra naquele ano, empatamos em 1 a 1. A partir deste jogo, O Palmeirense não era mais receoso. Ele tinha plena certeza de que seríamos Palmeiras e se consagraríamos campeões.
Barcos comemorando seu gol, o segundo do Palmeiras no Olímpico. Foto: Ricardo Rímoli
Eis a final, contra o último paranaense, o Coritiba. Na Arena Palestra Barueri, vencemos por 2 a 0, gols de Valdívia e Thiago Heleno.

O 11 de Julho de 2012 chegaria. Em um Couto Pereira infernal. Atmosfera de uma grande final. Foi. Mas para nós, Palmeirenses.

Quando aquela falta de Ayrton cobriu a barreira e estufou as redes de Bruno, O Palmeirense foi frágil. Os 16 milhões de torcedores levaram suas mãos ao rosto. Com a expressão de medo, fragilidade, receosidade. Parecia que ali deixaríamos de ser Palestra. De ser Palmeiras.

A falta em Mazinho, pelo lado direito da grande área de Vanderlei, era a ressurreição. Marcos Assunção, excepcional em bolas paradas, cruzou na cabeça de Betinho que resvalou na bola e ela estufou as redes. Estufou o pulmão. Estufou o coração. Estufou o grito de É CAMPEÃO do sofrido e doente Palmeirense.
Betinho comemorando o seu gol, que deu o título para o Palmeiras. Foto: Ari Ferreira

Os bares, as ruas, as casas, o Brasil, o Couto Pereira explodiam de tanta alegria. É Palmeiras! Campeão da Copa do Brasil de 2012! O Palmeirense lavava a machucada alma. Lavava-se de lágrimas, de felicidade, de alegria, de É CAMPEÃO! Somos o maior campeão nacional!

Calamos todos que diziam que não chegaríamos. Que éramos fracos. Que não éramos mais Palmeiras. Mas se tem uma coisa que jamais vamos deixar de ser é Palmeiras. Fomos banhados pela santidade de Marcos e pela divindade de Ademir que nos Guia.

O 11 de Julho de 2012 foi Verde. O Palmeiras foi Palmeiras. E nós, campeões.
Marcos Assunção levantando a taça da Copa do Brasil. 
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Autor: Caique

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