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Barrios, Valdívia e Arce, três estrangeiros. O futuro, o presente e o passado do Palmeiras |
Alguns fizeram história, ganharam títulos importantíssimos e são ídolos de toda uma geração, como os nomes que iniciaram o texto. Outros se destacaram em uma época pobre, sem muito glamour ou grandes glórias e divergem opiniões de ser ou não ser um ídolo palmeirense, casos como o de Jorge Valdívia e por que não, também, de Hernán Barcos? Tiveram aqueles que já chegaram consagrados, com os seus nomes já consolidados no futebol mundial, e em determinados casos vieram até como ídolos de alguns de nossos rivais, casos dos zagueiros Darío Pereyra (ídolo no São Paulo) e Carlos Gamarra (ídolo no Corinthians). Esses tiveram razoáveis/boas passagens pelo Palmeiras, mas devido a já avançada idade e a identificação com clubes rivais nunca chegaram ao completo estrelato pelas bandas do Parque Antárctica. Entretanto, como infelizmente nem só de craques vive o Palestra, nós também tivemos que aguentar perebas estrangeiros. Como se não bastasse Rivaldo, Wendel, Felipe Menezes, Cristiano "Calça Jeans" e companhia, também tivemos que aturar "maestros del fútbol" como: Carlos Castro, Sérgio Gioino, Derlis Florentín, Francisco Hernández, Adalberto Roman...
Ao todo, o Palmeiras já teve no seu elenco: italianos, argentinos, uruguaios, peruanos, paraguaios, chilenos, bolivianos, um lusitano e, por incrível que pareça, tivemos um japonês atuando pelo Verdão entre 1986 e 1987. Foi o atacante Kazuyoshi Miura, o Kazu. Com passagens no Brasil por: Santos, Coritiba, CRB e XV de Jaú, além do Palmeiras, o "Rei Kazu", como é conhecido no Japão, hoje tem 48 anos e, pasmem- se, ainda joga profissionalmente. Kazu está no Yokohama FC da Segunda Divisão do Campeonato Japonês e quando faz gol ele ainda faz aquela dancinha tosca.
Mas enfim, a intenção deste texto não é falar de Kazu tampouco da sua dancinha, mas vale a curiosidade para o torcedor mais novo.
Voltando aos eixos, vemos na história o relacionamento que o Palmeiras tem com jogadores estrangeiros. Nos últimos anos esse relacionamento ficou mais próximo, porém menos produtivo em desempenho. Na Série B, em 2013, o Palmeiras trouxe o paraguaio Willian Mendieta e o uruguaio Sebástian Eguren do Libertad/PAR para serem nossos "salvadores". Eguren veio com a pompa de ter jogado a Copa de 2010 e conquistado a quarta colocação com a seleção celeste, mas nada fez no Palmeiras. Já Mendieta até fez seus gols na Segunda Divisão, mas passou longe de ser o craque que esperávamos.
Já em 2014 a proximidade do Palmeiras com jogadores de outros países da América do Sul ficou ainda maior com a chegada do técnico argentino Ricardo Gareca. Sob indicação do hoje treinador da seleção peruana, o Palmeiras investiu em nomes como: o zagueiro argentino Fernando Tóbio, o volante argentino Agustin Allione e os atacantes, também argentinos, Pablo Mouche e Jonathan Cristaldo.
Fora o caso de amor e ódio, vai e não vai etc, que o Palmeiras tem com o chileno Valdívia que desde 2010 está no elenco palmeirense em sua segunda passagem. Em fim de contrato o "Mago" não deve acertar e renovação e definir seu futuro ainda nas próximas semanas.
Nesse ano de 2015, Eguren, Mendieta e Tóbio já se foram; Mouche está há sete meses no Departamento Médio se recuperando de grave lesão, mas também não deve ficar; Allione teve bons lampejos, porém fica no déficit na relação custo-benefício; Cristaldo também está longe de ser um craque, contudo ganhou a simpatia da torcida sendo um jogador amuleto.
E nessas indas e vindas de "gringos" damos olá para mais um, Lucas Barrios. O argentino-paraguaio, ou vice versa, chega ao Palmeiras taxado como craque. Creio que é muito cedo identifica-lo com essa alcunha. Todavia, podemos afirmar que já sofremos na sua mão.
3 de março de 2009. Copa Libertadores da América. Fase de Grupos. Segunda Rodada. Estádio Palestra Itália. 23.285 palmeirenses nas arquibancadas. O Palmeiras havia estreado com uma derrota "conformável" diante a LDU - na época a atual campeã - no Equador. Na estreia do Palmeiras em seus domínios na Libertadores daquele ano era vencer ou vencer contra o time chileno cujo o setor ofensivo era comandando por Barrios, na época com 24 anos.
Final do jogo. Palmeiras 1 x 3 Colo Colo. Barrios fez o primeiro aos 42 do primeiro tempo, deu passe para o segundo aos 9 da etapa final, jogou muito. Tá bom, na volta nos classificamos justamente em cima deles, mas naquela Libertadores Barrios mostrou que tinha potencial. Tanto é que o jogador logo depois foi transferido para o Borussia Dortmund/ALE e é ídolo tanto no Colo Colo quanto na equipe alemã.
Tudo bem, suas duas últimas temporadas no Montpellier não foram tão boas assim com apenas 11 gols. Porém, na última Copa América, Barrios deixou o dele em três oportunidades e foi um dos destaques da sua seleção, deixando em quarto lugar o time do Paraguai que outrora havia sido o último colocado na eliminatória para a Copa do Mundo de 2014.
Levando para uma opinião pessoal, a chegada de Barrios soa completamente diferente da de Alecsandro. No texto da chegada de "AlecGol" disse que ele era o jogador que o esquema tático do Palmeiras precisava - e precisa - mas com uma qualidade técnica contestável. Já Barrios é um jogador que tem sua qualidade técnica incontestável, porém eu tenho minhas dúvidas sobre a sua titularidade num esquema palmeirense propenso a um centroavante brigador.
Independentemente de achismos e opiniões, eu torço e confio muito no nosso novo camisa 10. Espero não me decepcionar e vê-lo muy honrar nuestra camiseta.
Ao todo, o Palmeiras já teve no seu elenco: italianos, argentinos, uruguaios, peruanos, paraguaios, chilenos, bolivianos, um lusitano e, por incrível que pareça, tivemos um japonês atuando pelo Verdão entre 1986 e 1987. Foi o atacante Kazuyoshi Miura, o Kazu. Com passagens no Brasil por: Santos, Coritiba, CRB e XV de Jaú, além do Palmeiras, o "Rei Kazu", como é conhecido no Japão, hoje tem 48 anos e, pasmem- se, ainda joga profissionalmente. Kazu está no Yokohama FC da Segunda Divisão do Campeonato Japonês e quando faz gol ele ainda faz aquela dancinha tosca.
Mas enfim, a intenção deste texto não é falar de Kazu tampouco da sua dancinha, mas vale a curiosidade para o torcedor mais novo.
Voltando aos eixos, vemos na história o relacionamento que o Palmeiras tem com jogadores estrangeiros. Nos últimos anos esse relacionamento ficou mais próximo, porém menos produtivo em desempenho. Na Série B, em 2013, o Palmeiras trouxe o paraguaio Willian Mendieta e o uruguaio Sebástian Eguren do Libertad/PAR para serem nossos "salvadores". Eguren veio com a pompa de ter jogado a Copa de 2010 e conquistado a quarta colocação com a seleção celeste, mas nada fez no Palmeiras. Já Mendieta até fez seus gols na Segunda Divisão, mas passou longe de ser o craque que esperávamos.
Já em 2014 a proximidade do Palmeiras com jogadores de outros países da América do Sul ficou ainda maior com a chegada do técnico argentino Ricardo Gareca. Sob indicação do hoje treinador da seleção peruana, o Palmeiras investiu em nomes como: o zagueiro argentino Fernando Tóbio, o volante argentino Agustin Allione e os atacantes, também argentinos, Pablo Mouche e Jonathan Cristaldo.
Fora o caso de amor e ódio, vai e não vai etc, que o Palmeiras tem com o chileno Valdívia que desde 2010 está no elenco palmeirense em sua segunda passagem. Em fim de contrato o "Mago" não deve acertar e renovação e definir seu futuro ainda nas próximas semanas.
Nesse ano de 2015, Eguren, Mendieta e Tóbio já se foram; Mouche está há sete meses no Departamento Médio se recuperando de grave lesão, mas também não deve ficar; Allione teve bons lampejos, porém fica no déficit na relação custo-benefício; Cristaldo também está longe de ser um craque, contudo ganhou a simpatia da torcida sendo um jogador amuleto.
E nessas indas e vindas de "gringos" damos olá para mais um, Lucas Barrios. O argentino-paraguaio, ou vice versa, chega ao Palmeiras taxado como craque. Creio que é muito cedo identifica-lo com essa alcunha. Todavia, podemos afirmar que já sofremos na sua mão.
3 de março de 2009. Copa Libertadores da América. Fase de Grupos. Segunda Rodada. Estádio Palestra Itália. 23.285 palmeirenses nas arquibancadas. O Palmeiras havia estreado com uma derrota "conformável" diante a LDU - na época a atual campeã - no Equador. Na estreia do Palmeiras em seus domínios na Libertadores daquele ano era vencer ou vencer contra o time chileno cujo o setor ofensivo era comandando por Barrios, na época com 24 anos.
Final do jogo. Palmeiras 1 x 3 Colo Colo. Barrios fez o primeiro aos 42 do primeiro tempo, deu passe para o segundo aos 9 da etapa final, jogou muito. Tá bom, na volta nos classificamos justamente em cima deles, mas naquela Libertadores Barrios mostrou que tinha potencial. Tanto é que o jogador logo depois foi transferido para o Borussia Dortmund/ALE e é ídolo tanto no Colo Colo quanto na equipe alemã.
Tudo bem, suas duas últimas temporadas no Montpellier não foram tão boas assim com apenas 11 gols. Porém, na última Copa América, Barrios deixou o dele em três oportunidades e foi um dos destaques da sua seleção, deixando em quarto lugar o time do Paraguai que outrora havia sido o último colocado na eliminatória para a Copa do Mundo de 2014.
Levando para uma opinião pessoal, a chegada de Barrios soa completamente diferente da de Alecsandro. No texto da chegada de "AlecGol" disse que ele era o jogador que o esquema tático do Palmeiras precisava - e precisa - mas com uma qualidade técnica contestável. Já Barrios é um jogador que tem sua qualidade técnica incontestável, porém eu tenho minhas dúvidas sobre a sua titularidade num esquema palmeirense propenso a um centroavante brigador.
Independentemente de achismos e opiniões, eu torço e confio muito no nosso novo camisa 10. Espero não me decepcionar e vê-lo muy honrar nuestra camiseta.
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