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O duelo se repetirá pela Copa do Brasil (foto: Marcos Ribolli) |
O Palmeiras parece estar no caminho para solucionar a saída do Gabriel. Sem ele, perdemos nossa saída de bola, cobertura e marcação forte no meio. Mas com a sequência de Amaral, sua função de ficar preso, próximo aos zagueiros pelo centro, tem ajudado a melhorar a proteção pelo meio. Zé Roberto, além da marcação, é responsável pela saída de bola no centro-esquerdo do campo, com liberdade de chegar ao ataque. No centro-direito, Robinho possui um objetivo parecido com o de Zé. Ajudar na saída e armar o jogo com Dudu pela direita. Este Dudu, que está voando, têm criado diversas jogadas ofensivas nesta função, onde aparece mais pelo centro, armando e fazendo a infiltração quando Barrios ou Alecsandro criam espaços para ele e Gabriel Jesus, que resolveu ser tudo aquilo que esperávamos em dois jogos seguidos. Com infiltrações absurdas partindo da esquerda para o centro, Gabriel têm mostrado toda sua facilidade em concluir ao gol, com a ajuda do time. Por outro lado, nosso setor defensivo ainda peca. Egídio vem deixando muito espaço na esquerda, mas conta sempre com a ótima cobertura de Vitor Hugo. Victor Ramos tende a recuperar seu futebol, pois ainda está readquirindo seu ritmo ideal. Na direita, Lucas e João Pedro não são exemplos na marcação, mas na maior parte dos jogos, não comprometem.
O XI acima é o atual Palmeiras. Não dá pra saber como estará no jogo de ida, claro. Mas dá pra ter uma ideia. Creio que este esquema deve ganhar sequência e será mantido. Sem Thiago na Copa do Brasil, surge a incógnita: Arouca se torna o primeiro volante? Ou seguimos com Amaral e Arouca briga com Zé e Robinho por uma posição? Vamos descobrir durante esse mês. Por ser um time ainda em construção (sei que você não concorda), o Palmeiras oscila e ainda possui dificuldades em encontrar seu time ideal. E há motivos: mudança de treinador, lesão de Gabriel e desfalques constantes no meio campo. A real é que brigamos com força pelo G4 e pela Copa do Brasil. Estamos no caminho, disso, ninguém duvida.
Já o Inter, que antes jogava no 4-2-3-1, hoje joga no 4-3-1-2, que se torna um 4-3-3 na fase ofensiva. Importante destacar que D'Ale, Valdivia e Vitinho não marcam, apenas cercam na saída de bola adversária. O ataque se torna muito movediço sem um centroavante fixo e Sasha sempre chega como quarto elemento. A defesa ainda é frágil. Principalmente nas laterais, onde Geferson e William são péssimos marcadores e costumam deixar muitos espaços ali. O que é bom para nossos pontas rápidos e habilidosos.
O Palmeiras possui um time e elenco superior ao do Inter. É muito difícil prever como os dois times estarão para os jogos das quartas. O colorado pode cair de produção, já que está com técnico novo e é normal acontecer oscilações nessa re-montagem. Num mata-mata, tudo pode acontecer, e temos a vantagem de decidir em casa, com Allianz Parque lotado. Temos que usar nossa facilidade nos contra-ataques e sair do Beira-Rio com um bom resultado. Confiem! Somos Palmeiras!
Por: Mateus Moreira, do Verdão24Horas
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