Sabemos que Valdívia foi importante para o Palmeiras, mas em outra época, quando ainda não havíamos descoberto seu verdadeiro talento: se lesionar. E enganar mais de 16 milhões (ou pelo menos grande parte), que ainda acredita em seu potencial. Mas como fatos sem argumentos não são nada, vamos às verdades:
1- O verdadeiro "Mago" ficou em 2008:
Recém-chegado em 2006, Valdívia foi colocado a prova por todos, após ser bancado por Tite. O "mago", apelido dele desde o Colo Colo, não foi tão importante em sua primeira temporada. Muitas lesões tiraram-o de jogos importantes, que poderiam fazer a diferença para o Palmeiras, que naquele 2006, quase o negociara de volta para o Colo Colo.
Depois disso foi só alegria. 2007 foi seu ano; brilhou e encantou a torcida com seu futebol. Teria a magia sido desencadeada? Parece que sim! Mas não durou muito: Valdívia, pouco antes do final do Campeonato Brasileiro, agrediu Thiaguinho e tentou atingir Kardec (aquele...). Resumo da ópera: ficou fora do fim do Campeonato, que terminaria com o Palmeiras fora da zona da Libertadores por apenas dois pontos. Culpa do Valdívia? Bom...
2008 chegou. Valdívia brilhou. Destruiu nos clássicos e foi peça fundamental para o título paulista. Chororô e chute no vácuo fizeram parte de seu variado repertório de provocações. Mas seu futebol ficou nesse título. Veremos adiante o porquê. Em agosto de 2008, ele foi para o Al-Ain.
com certeza amanha vai ter um cara da imprensa falando bosta d mim!!!
mas Nao vai ser novedade Ne gnte!!
Kkkkkkkk.. chute no vácuo pra cima
— Jorge valdivia (@el_mago_oficial) 28 agosto 2011
2- Valdiviadependência ficou para trás:
Ficamos reféns de Valdívia em sua volta, em 2010. Sabíamos de seu potencial, sabíamos de sua capacidade e que poderia mostrar mais. Ele dissera "voltei para ser campeão." E foi. Ajudou a trazer a Copa do Brasil de 2012, mas como coadjuvante. Além disso, estava no elenco do barco que afundou com Scolari e Kleina, também em 2012.
Começávamos a abrir o olho sobre o chileno quando em 2013, atrasaria dias a chegar na pré-temporada. Com Kleina, em 2013, poderia se tornar ídolo, aparecendo na campanha da Libertadores e na conquista da Série B, mas fez menos que o necessário.
Seu percentual de ausência cresceu desde 2007, chegando a quase 70% em 2015. Naquele 2012, caso ele tivesse jogado pelo menos 80% dos jogos, poderíamos estar em uma situação diferente. Valdiviadependência sempre fez parte do vocabulário dos rivais durante quase 10 anos. Agora entramos em 2015. Tudo novo: time renovado, departamento de futebol renovado e a responsabilidade com a torcida também: a busca por títulos.
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Índice de ausência de Valdívia desde 2010 (@edersep) |
Aí que entra a pergunta: se o Palmeiras renovar com Valdívia, poderemos contar sempre com ele? Não vivemos mais em 2008, ou 2012, quando precisávamos de uma estrela individual para dar o caminho das pedras. Fica o questionamento...
3- Lesões não entram em campo, não fazem gols, mas prejudicam integralmente:
O Palmeiras poderia ter formado um craque, de fato, um ídolo. Mas as lesões definitivamente atrapalharam e atrapalham a carreira de Valdívia. Além de idas para a Seleção Chilena, o jogador é o destaque de lesões no elenco. Em 9 anos de Palmeiras, foram muito mais de 10 lesões que o tiraram de campo. Além das polêmicas extra-campo como o sequestro.
4- Birra não ganha jogo:
Foi substituído, fez birra. Foi barrado, fez birra. Se achar maior que o Palmeiras não o trouxe NADA na carreira, apenas problemas. Desde que voltou ao Palmeiras, em 2010, Valdívia se blindou como se fosse um Messi da vida. Amigo, menos, beeeem menos. Como pode alguém querer mandar ou desmandar no técnico, reclamar ao sair ou não jogar? Não cumpre seu papel, se lesiona e ainda quer ter prioridade? Talento não é tudo no futebol.
Aí nós palmeirenses ficamos com aquela interrogação na cabeça: ele vai ficar? Você acha que Valdívia deve ficar no Palmeiras? Comente!
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