O dia-a-dia de uma Palestrina


Ah, o dia-a-dia de uma Palestrina nunca foi, é ou será igual a de qualquer outra garota. Uma rotina cheia de emoções, e, só de ver o Palmeiras entrando em campo, todos os problemas de dias turbulentos são esquecidos.

O tempo passa, mas sempre ouviremos coisas como: "Os meninos entendem mais de futebol" e "Por que você fica andando com essas camisetas? Isso é coisa de moleque!", o que já entrou na rotina, e não nos abala. O amor cresce a cada crítica, jogo, vitória, derrota ou, principalmente, quando aprendemos mais sobre nossa história e encontramos outras garotas que compartilham do mesmo sentimento. Sentimento que sempre será indescritível e incompreensível para aqueles que não sentem.

Não existe nada mais gratificante do que ser Palmeiras. A cada clique dado para finalizar a compra de um ingresso, o friozinho na barriga vem, esperando o dia que será ótimo, verde (mais verde do que o normal), com pessoas verdes. É, pessoas verdes. Pessoas do sangue "tipo verde". Aquele que só corre entre as veias de quem é Palmeiras.

Como é bom poder dizer que sou Palmeirense. O sorriso abre fácil cada vez que encontro alguém disposto a ouvir o que tenho para falar sobre o Verdão. Ê Verdão... Time que não seleciona, e sim abraça. Abraça tanto, que as vezes até parece uma pessoa.

O tal do "você vai morrer sozinha, porque só fala de futebol" não faz efeito. Não faz e nunca fez!

As unhas roídas por conta do nervosismo, as noites não dormidas pela ansiedade, e o friozinho na barriga são apenas as coisas básicas que qualquer Palestrina passa. Passa feliz e com a certeza de que isso nunca vai acabar!
Ah, as Palestrinas! Elas são as mais lindas... 

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Autor: Vitória Rebelo

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