O Blog Paixão Palestrina teve a honra de entrevistar Otávio Albuquerque (@taviao). Otávio trabalha para o Google, além de ser diretor da Tastemade no Brasil. É palmeirense desde meados de 2000 e faz vídeos para o Rolê Gourmet e para seu canal, Coisas Que Nunca Vivi (ou evitava viver).
PERFIL:
Nome: Otávio Albuquerque (Tavião)
Idade: 32 anos
PP - Primeiramente, obrigado por doar um pouco do seu curto tempo para nós. Como e quando começou sua relação com o Palmeiras? Sua família te influenciou na torcida?
OA - Nunca tive muito gosto por times quando era moleque, gostava de futebol pelo futebol em si, afinal era a época pós-94. Fui pegar gosto pelo Parmera só na faculdade mesmo, que foi a primeira vez que fui em um estádio -- na reta final da volta pra primeira divisão em 2003. No fundo, foi uma época ótima pra começar a torcer pelo time e pra ir ao estádio porque a torcida estava MUITO empolgada. E eu nunca liguei muito pro resultado do jogo em si. Meu tesão é ver o jogo com a galera, gritar, torcer e depois tomar uma breja com lanche de pernil na saída. Fui influenciado pelos colegas de república no caso, mas a real é que gostei muito da vibe da torcida do Parmera.
PP - Você pôde viver uma época especial para o torcedor palmeirense, os Anos 90. Tem alguma lembrança positiva disso?
OA - Tenho algumas memórias maneiras dos anos 90 porque era uma época mais ousadia e alegria em geral, não só pro futebol, mas pra tudo. Infelizmente, não tive momentos tão legais na adolescência e não me focava em muita coisa, muito menos em futebol. Então no fundo foi uma época que não aproveitei tanto.
PP - Otávio, você conheceu o Allianz Parque. Como foi? Gostou da experiência? Já tinha visitado o Palestra Itália antes da reforma?
OA - Ia bastante no Palestra antigo. Gostava muito porque a gente ficava pertinho do campo, dava uma sensação de que se você gritasse, o jogador iria ouvir. E acho que ouvia mesmo hah. Era um estádio antigo, mas muito divertido de ver jogo. Sentir a arquibancada tremendo quando a galera pulava era maneiro demais! Me mudei pra um apartamento novo na Av Pompeia logo quando o estádio começou a reforma, e passei esses anos todos vendo o Parmera no Pacaembu (que é um estádio bonito, mas ruim demais pra ver jogo). Fui pela primeira vez no Allianz no amistoso com o Chandong e fiquei MUITO impressionado -- o estádio é lindo! E por mais que tenha ficado muito maior, ainda rola uma sensação de proximidade e, mesmo dos lugares mais baratos, dá pra ver muito bem o campo.
PP - Pra você qual o maior atrativo dos jogos de futebol?
OA - Pra mim, o legal do futebol é a parte social da coisa, então por isso prefiro ver jogos no estádio ou com amigos (nem que seja no Twitter). O que eu gosto mesmo é da sensação de que todo mundo para pra curtir um lance junto, e que por alguns momentos pelo menos, tudo fica de lado e a gente se preocupa só em torcer (nem que seja pra xingar).
PP - Você é cheio de histórias, algumas muito boas. Tem alguma história especial sobre o Palmeiras?
OA - A história mais legal pra mim é a da primeira vez que fui ao estádio -- um Parmera vs Atlético Paraense, se me lembro bem. Meus colegas de república a tempos queriam me levar num jogo, e estava tudo combinado, mas no dia caiu uma chuva TORRENCIAL. Eu estava na casa de um amigo, já meio que conformado em desistir da ideia, quando um outro amigo nosso tocou o interfone. Descemos e vimos ele com um guarda-chuva todo capenga e uma capa de chuva vagabunda. O cara tava em sopa, mas com mó cara de animado. Lembro que ele olhou pra gente e falou, "E aí, bora Parmera???" e a gente, "Poxa, mas tá chovendo..." e ele disse, "Pô, foda-se. É assim que nascem as aventuras!". Na mesma hora largamos de frescura e fomos pro estádio. A chuva parou. O Parmera ganhou. E eu nunca mais deixei de acompanhar os jogos ¯\_(ツ)_/¯
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