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Djalma Santos, o maior lateral de todos os tempos. Foto: Lance! |
Dejalma dos Santos na certidão. Djalma Santos na bola e categoria. Para escrever sobre o Djalma que chegou ao Palmeiras, é necessário citar o Djalma da Portuguesa que se profissionalizou em 1948, campeão do mundo pelo Brasil em 1958. Antes de tudo isso, se tratar do Djalma que não sabia que seu destino seria ligado ao futebol. Mas o futebol sabia.
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O melhor lateral-direito da história. Foto: Acervo histórico do Palmeiras |
Sapateiro na Parada Inglesa, Djalma encontrou desafios até se profissionalizar na Portuguesa. Um acidente limitou seu punho, mas isto não foi um problema, buscou solução: o jogador que iniciou no meio e foi para a lateral direita, fortaleceu a mão e pensamento de fazer de simples cobranças de lateral, verdadeiros bombardeios na área adversária, ou seja, um dos precursores desta jogada.
Djalma foi lembrado na Copa de 54, titular (na final) e considerado o melhor jogador da posição em 1958, que da qual foi campeão. Um ano depois o Palmeiras entrou em sua vida, de carreira sólida até então.
Djalma foi bicampeão do mundo em 1962 com o Brasil. Em 1963, Djalma Santos foi o primeiro brasileiro a fazer parte da seleção da FIFA. Jogara mais uma Copa ainda, tornando-se um dos poucos a terem este feito, mais do que isso, junto com Franz Beckenbauer, foram os únicos a estarem presentes em três seleções dos melhores deste torneio
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O primeiro jogador brasileiro a ser escolhido na Seleção da FIFA. Foto: FIFA |
Titular absoluto, Djalma Santos foi peça fundamental na primeira Academia do Palmeiras. O técnico Filpo Nuñes montou uma verdadeira constelação de um time que encantou em 1964 em diante. A primeira Academia foi o único time a bater de frente com o Santos de Pelé e poucos conseguiam bater de frente com Djalma, coroado moralmente como uma lenda da posição, mesmo em atividade. Djalma fez parte do Palmeiras que foi Brasil em 1965, na inauguração do Mineirão contra a seleção uruguaia.
Djalma vestiu a camisa do Palmeiras por 498 jogos, chegou ao Verde após os 30 anos, fez 10 gols, em 9 anos ganhou 7 títulos, garra para se mostrar maior que números decrescentes, mas humilde em saber que o clube era maior que tudo. Grande para deixar o Palmeiras gigante. Encerrou a sua carreira no CAP, onde também iniciara a carreira de treinador.
Djalma Santos nos deixou em 2013, mas cravou um enorme legado a ser seguido por todos os jogadores e torcedores em geral: A humildade é tudo. Simplicidade que conquistou até os mais complexos críticos de futebol.
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Palmeiras homenageia Djalma Santos após a sua morte. Foto: ESPN |
O Palmeiras é 100 vezes você e mais um pouco e Djalma é o craque da lateral direita de uma camisa pesada que ficara tão bem em sua pele.
Dejalma dos Santos
São Paulo (SP), 27/2/1929 - Uberaba (MG), 23/7/2013
Lateral-direito
Chegou ao Palmeiras em 1959, jogando até 1968
498 jogos, 10 gols feitos
3 Brasileiros (1960, 1967 e 1967)
1 Rio-São Paulo (1965)
3 Paulistas (1959,1963 e 1966)
Agradecimentos especiais: site Imortais do Futebol e texto dedicado a Gino Bardelli. Não precisei conhecer pra valer para saber que era uma boa pessoa, bom jornalista e um grande palmeirense.
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