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Teve quem partiu ou se lesionou, mas o espírito, não. Ele fica. (Foto: Ricardo Nogueira/ FolhaPressMais) |
Palmeiras teve a reta final de 2014 congelada numa sexta-feira 13. O dia 7 de dezembro foi por pouco o descenso alviverde, na última rodada do Brasileirão contra o CAP. De um torcedor que nunca se rebaixou para ninguém. O Santos venceu o Vitória que já estava entregue ao jogo. Caiu. O palestrino caiu-se em lágrimas por tanto sofrimento, tormento. Mas o sentimento inexplicável segue firme e forte.
Palmeiras e Santos voltaram no tempo para resgatarem todo o equilíbrio que até então existia no passado. O número histórico de vitórias do Verde é maior que o do Peixe, mas, neste ano, o equilíbrio imperou. A decisão no Paulista que teve a perda de penal - e ainda mais da cabeça - do Dudu pesou bastante. Mas não foi tudo nem tudo se perdeu ali. Mesmo com o Palmeiras sendo derrotado no Clássico da Saudade.
Encontros e desencontros. O Palmeiras se perdeu para se achar. Não precisava ter se perdido tanto. O torcedor por pouco não se perdeu. Alguns ainda não acreditam que ele tenha se encontrado, entretanto, sabem que estão no mesmo rumo quando o desejo de conquistas batem em suas portas, pois tantas portas, tantos corações diferentes se tornam iguais quando se trata da chave mestra palestrina, que abre até mesmo o cadeado do coração mais corneteiro.
O Santos é favorito. - Favoritismo não ganha jogo. - Nem sempre o melhor time vence. O time do Verde precisa se organizar como a organizada se organiza para fazer tantos mosaicos bonitos. Como outros que tentarão fazer o mesmo com bexigas e afins. Como o mosaico de coração que ficará todo verde no segundo jogo, em casa. Como ficará na casa de todos, no primeiro, pela TV. Num bar ou em qualquer lugar. Até aqueles que vão em minoria representar a maioria que não irá para a Vila.
Há um desempate moral na temporada entre dois clubes limpos. Com moral e bronca para voarem baixo contra a mídia que não destina tanto tempo para os maiores campeões nacionais.
É saber que querem a Copa. Queremos a Copa, Gabriel Santoro. E obrigado pelo vídeo motivacional. Queremos vibração, palmeirense. Nem precisa pedir, é natural. Naturalmente verde.
Tempo de dor, teve amor. Tempo de final, obviamente terá apoio de um torcedor que carregou nas costas o clube. Que carregará por tantas gerações após esta final.
Que o jogador entenda que pode cravar seu nome na história do Palmeiras da mesma maneira que já cravou no coração de diversos torcedores. Tantas linhas numa página só. A história se faz com linha atacante de raça, da defesa que ninguém passa e o resto ao mesmo tempo tudo, deixe com a torcida que canta e vibra por nosso alviverde inteiro.
O Palmeiras é cem vezes você e mais um pouco. É porco. É ser. É se doer. É amar. É viver disso que infarta, mas não amarga de vez e nos colocam de vez na condição que sempre deveríamos estar: brigando por títulos.
O Palmeiras é cem vezes você e mais um pouco. É porco. É ser. É se doer. É amar. É viver disso que infarta, mas não amarga de vez e nos colocam de vez na condição que sempre deveríamos estar: brigando por títulos.
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