O PALMEIRAS É GIGANTE!

Respeita o Palmeiras, porra! 

Chegou a hora que muitos temiam, diziam que não íamos nem ficar na Série A ano passado. Renascemos. Agora nós vivemos, revivemos novamente a história do Palmeiras, que pouco a pouco vai renascendo. A começar por hoje...

Tudo começou em dezembro passado, quando nos recuperamos de uma das piores situações da nossa história: quase rebaixados em pleno Centenário. Ficamos, mas tínhamos problemas. Não tínhamos sequer 11 em campo, eu diria dois ou três, que tentavam assegurar a honra do nosso Verde. Acho que tudo isso é obra do destino. Ficar na Série A foi o recomeço de um ciclo.

Dias depois, já tínhamos a lista de dispensas. Mal tínhamos por onde começar um time, foi aí que começou a renovação. Pra começar as contratações. Podemos dizer que fizemos as duas das maiores deste ciclo: Alexandre Mattos e Dudu. O primeiro que chegou com a fama de ídolo no Cruzeiro, montou time campeão até de totó interclubes e foi aplaudido pela torcida quando saiu. O segundo é o baixinho, esguio, que dribla e passa, veio do Grêmio e foi um belíssimo chapéu, eu diria.

Começamos uma nova etapa da história, comandada por Oswaldo de Oliveira, que escolheu os reforços a dedo juntamente com Mattos. Chegaram 22, dentre eles jogadores como Zé Roberto, Arouca, Rafael Marques, Cleiton Xavier e Robinho. Quem diria que esse time daria liga? Robinho, que foi taxado de medíocre por Alex Muller, hoje é aplaudido de pé pelo mundo por causa de seu gol contra as Bichas. Gol esse que rendeu até placa.

Jogamos, vencemos, perdemos, quase não empatamos e tivemos hoje a prova que esse time tem potencial. Ir ao Municipal de Itaquera, contra o mais que favorito (pela imprensa) e dar um baile de tática em Tite e seu plantel não é pra qualquer um. Vimos um time que não desiste nunca, nem depois de tomar a virada, de ouvir a torcida e a pressão que vinha desde o distintivo do Verde na camisa até a ponta da chuteira, que dizem que é onde o coração fica nessas horas.

Calamos 35 mil gambás. 1800 por 18 milhões lá na casa deles. Victor Ramos chutou, ela entrou. Dudu cruzou, Rafael Marques cabeceou. Jesus entrou, e nos salvou, só não fez gol. E Robinho errou, mas Prass inspirado por São Marcos em 99 e 2000, nos salvou. E o Palmeiras fez sua história, voltou a mostrar que o sangue que pulsa nas nossas veias é verde e que o símbolo em nosso peito é para poucos, apenas para aqueles que o respeitam, e como homens vão pra guerra.

Obrigado pela melhor sensação da minha vida, Palmeiras. Obrigado por resgatar aquilo que eu não pude presenciar mas estou revivendo pouco a pouco. Morremos líderes, nascemos campeões!


Quem tá na final levanta a mão

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Autor: Luiz Felipe de Souza

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