Como é bom chegar numa final, afinal de contas, é Palmeiras, como somos em qualquer lugar, em qualquer posição na tabela de classificação, até mesmo quando eles não são o que sempre seremos, até numa eliminação, mais ainda com o grito de "É CAMPEÃO".
O Verde enfrentará uma equipe que o vencera na fase inicial, que nesse mesmo início empatou com o São Paulo na Vila (poderia golear) e igualou um jogo que era todo do time preto no branco de Itaquera. Na fase de mata-mata derrotou com facilidade o time do Morumbi.
Santos, de molecada e experiência. A essência santista, com rimas de funk e declarações de um presidente piadista. Talvez. Mais do que isso é um futebol bem jogado, com um Lucas Lima voando baixo e tendo uma pista de pouso um Robinho como suporte por exemplo. Grandeza que não cabe na Vila, mais ainda quando dois gigantes se enfrentarão por lá.
O palmeirense já cansou de viver momentos nada palestrinos, mas, não se rendeu a nenhum deles, plausível de um clube que jamais se rendera, tampouco numa guerra também. Jamais. Guerra que hoje é mais interna contra dias nublados que o torcedor viveu, sobreviveu, de torcedor que já morreu acompanhando o clube que ama, àqueles que infelizmente morreram por causa de outros que não sabem o que amam, que desandam num ar de maldade e covardia.
Por eles que já se foram. Por nós que ainda restamos. Por milhões que trilhões não compram, é hoje.
- Por 1996, 1969 e sempre. É hoje.
Para ser campeão, basta colocar o DNA palestrino e genuíno em campo. Ressurgindo o alviverde imponente. Eu acredito; Nós acreditamos.
Não se sabe o resultado final, mas de certo mesmo, com tanto amor carregado no peito, impregnado na alma, lado a lado, sozinho, perto da TV ou na Turiassu, aos montes, de norte a sul, somos um nó que não desata por nada. Em qualquer lugar, somos o lugar. Somos o Palmeiras.
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