Verdãolizando #1: vamos verdãolizar o planeta?

(Foto: Lance!)
26 de janeiro de 1914, surgia ali o alviverde imponente. Começava ali a verdãolização do universo. 

O sonho que nasceu dos Luigis Cervo e Marzo, de Ezequiel Simone e de Vicenzo Ragognetti, e que se expandiu a cerca de 40 funcionários da industria Mattarazzo na reunião de fundação da agremiação, hoje é a realização de mais de 10 milhões de pessoas que a cada dia pintam o planeta de verde, branco e vermelho. 

Num mundo repleto de guerras, barbáries, tragédias e corintianos (RS!), verdãolizar é trazer esperança. Verdãolizar é cantar e vibrar. Verdãolizar é ser Palmeiras. E se verdãolizar é ser Palmeiras, verdãolizar, então, é ser grande. 

Quando um palmeirense torce, ele verdãoliza. Quando ele xinga, ele verdãoliza. Quando ele lota o Allianz Parque, o Pacaembu, a Arena Barueri, ou o raio que o parta, ele verdãoliza. O simples ato de falar de um palmeirense, não é verbalizar, e sim, verdãolizar. 

Em Perdizes, no Brás, Bexiga ou Barra Funda. No nosso território, ou na Zona Leste, Morumbi ou Litoral. Em São Paulo, Rio, Minas, ou em qualquer lugar do nosso Brasil que antes de ser amarelo, azul e branco, é verde. Na Itália, ou em qualquer um dos quatro cantos do planeta. O palmeirense é único, e ocupa perfeitamente o seu espaço para verdãolizar. 

Mauro Betting, Joelmir Betting, Alex Muller. Fernando Gallupo, Marcos Silveira dos Reis, Moacyr Franco. Carlos Massa, Paulo Vinicius Coelho, Roberto Carlos. Fábio Lázaro, Felipe de Souza, Thiago Alves. Eliana Lázaro, Guilherme Cres, Jorge Lázaro. Luigi Berzoini, Rodrigo Carvalho, Henrique Scolfaro. Eu, você, o companheiro ao lado que bate no peito e berra, "O Palmeiras é Grande". Do mais ilustre, ao anônimo. Do que tem um canal de comunicação massivo, ou aquele que simplesmente declara amor ao Palmeiras no seu Facebook ou Twitter. Do que vive o Palmeiras da cadeira do Allianz Parque, ou aquele que mesmo de longe não deixa de ostentar a sua fibra. Somos nós, que construímos o Palmeiras dia a dia. Somos nós, que de segunda a segunda fazemos a Sociedade Esportiva Palmeiras ser mais incrível do que já é. 

Pois verdãolizar é ser cada dia mais palmeirense. É, de segunda a segunda, dormir menos palmeirense do que você acordar. É aguentar quieto rebaixamento, vices campeonatos, goleadas para times pequenos, as zoações do adversário. Mas por fim, verdãolizar é sempre ser grande, é terminar grande. É berrar a conquista final, após o acumulo do tempo que ficou calado. 

Não é fácil verdãolizar. Não é fácil ser Palmeiras. Não é fácil ser grande. Mas todo o vencedor, passa por lutas e sofrimentos. Toda vitória, vem carregada de lágrimas e suor. Toda conquista, passa por sangue e dores. E com o Palmeiras não é diferente. Normal, já que sofrer culmina em vencer, e vencer culmina em ser grande, então eu aguento a dor para vencer por ti e contigo, meu Palmeiras. 

E mais um dia vai se encerrando. A quarta vai se tornando quinta. É hora de acordar mais palmeirense que ontem, e menos do que amanhã. É hora de vestir o manto verde. É hora de verdãolizar o planeta.

E como diria Joelmir Beting...


No Twitter: @FabioLazaro14
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Autor: fábio

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5 comentários:

  1. Olha, eu fui citado no texto, agradeço amigo Fábio Lázaro

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  2. Isso sim é Palmeiras, Palmeiras é Gigante e a piada acabou, vamos ser campeoes de tudo a perda do Paulista foi apenas um acidente!

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