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Festa nas ruas. Festas em todas as casas palestrinas de todos os cantos do país. |
Em frente ao estádio Palestra Itália, por nome, direito e sentimento, ocorreu uma conexão entre torcida de fora e de dentro da arena (Allianz Parque) — não gosto de chamar de arena —, algo sem explicação. Não tem explicação ser o que somos. Abraçar quem nunca abraçamos, mas que sempre abraçaram o clube que nos acolhe tão bem.
A simplicidade deste local faz com que o estádio aumente a sua capacidade. A capacidade fica em torno de milhares a mais. Mais ainda, milhões e um todo palmeirense. Sinto que tem palmeirense de todos os cantos do Brasil naquele local. E tem mesmo.
É bom olhar relatos de palmeirenses de todos os lados que escolheram o lado esquerdo do peito para se emocionarem, num campo que fica mais verde quando estão na mesma direção. Não precisa de grana para não perder ou ganhar valor. Apenas ser. Apenas estar. Estávamos no mesmo lugar, mesmo divididos em tantos outros lugares. Em qualquer canto do país de um clube que possui seu próprio Hino Nacional.
Num momento do jogo, tudo parecia perdido para o ainda mais perdido dos torcedores. Parecia. Mas, entenda que o peso fica menos pesado quando todos se carregam para carregarem o Palmeiras. Talvez a foto não tenha focado bem. Azar da câmera. Azar de quem fotografou. Sorte de se emocionar como tantos milhões que se emocionaram nesta noite de Palmeiras e Internacional. Nada se encontra perdido quando o Verde está lutando.
Nos emocionamos por todos os cantos e é isso que importou na noite do dia 30 de setembro de 2015. Juntos seguimos para a luz verde.
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