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Foto: Futebol de Campo |
Eu não esperava mais nada daquele time. Olha só, grupo que quase tirou o fator essencial do palmeirense: a esperança. Quase. Foi por pouco, por porco, não por pontos.
Alexandre Mattos chegou no clube (2015) e trouxe novos ares, esperançosos, até. Diversos jogadores, alguns que seriam taxados como reforços e não deram certo, outros que não dariam certo na cabeça de milhões e provaram o contrário quando jogaram e bem no clube e alguns outros que já saíram.
O jogador bate a bola na canela, o palmeirense a quer com categoria. Pois, ultimamente, a bola está sendo "agredida" pelo seu time. O jogador esboça um carrinho e o torcedor exige vibração. O goleiro estica o braço e o palmeirense quer que ele estique até a ponta do dedo e acha pouco, se bobear. O jogador vai com o coração e o torcedor exige a alma. Nada mais. Obrigação.
A revolta do palmeirense se deve e muito por anos fracassados. O grupo carrega um pouco sem culpa o peso do passado, mas, agora, passou a carregar por erros atuais, portanto, a culpa, por sua vez, é uma "tinta fresca" na mente palestrina.
Questões superficiais e profundas brotam na cabeça do torcedor: "Esse time não treina?", "E o Nathan, não joga por que?", "Meses e nada de padrão tático neste time?" são algumas delas. Tantas outras a serem discutidas.
O torcedor é um garotinho que está olhando para o nada. Lembra do passado recente e se preocupa. O torcedor marcará algum jogador para cobrar, ainda mais se ele não souber cobrar um lateral ou voltar para marcar.
O que se espera de Palmeiras x Fluminense é comportamento de um grupo maduro que, longe de achar "normal" perder feio e que retruca diversas cobranças. É um time que pode mais, mas se perderá se faltar vontade e organização. Não é somente uma organizada na parada. É tudo e mais um pouco e mesmo assim, não será mais que a obrigação, pois o palmeirense, ao mesmo tempo que sofre pelo passado recente, entende e desentende que o passado num contexto geral é imenso para um time que pode ir além de partidas apáticas.
Não se joga um trabalho no lixo. Mas é indispensável não se acomodar nele. Quarta é dia de resposta, respirar, ou aumentar as perguntas.
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