Vale ressaltar que atualmente o Palmeiras tem contrato com a Rede Globo (ou RGT, como preferir), a maior emissora de TV aberta, que possui os direitos de todos os clubes da Série A para a temporada 2016. O Esporte Interativo iniciou em janeiro do corrente ano uma tentativa de deter o monopólio das Organizações Globo, que possui direitos de transmissão de todos os campeonatos de nível nacional.
Em conjunto com a Turner, sócia-majoritária do EI, o canal pretende iniciar uma nova era na transmissão do futebol brasileiro, com muitas mudanças e em busca da igualdade financeira nas cotas de TV, o que é muito debatido atualmente, já que a disparidade de valores beira o ridículo. O modelo adotado pelo Esporte Interativo será igual ao da Premier League, onde cada clube recebe suas cotas em duas partes: um valor fixo e outro de acordo com sua colocação, mérito.
A perda dos direitos para as Organizações Globo significaria um baque grande, principalmente no SporTV, já que a TV Globo deve conseguir os direitos de transmissão na TV aberta. Sabemos da importância que é dada ao Palmeiras nos canais da RGT. Tudo o que é verde, branco e tem P é motivo de críticas para eles, o desmerecimento é significativo, e nós, torcedores, nos importamos com isso.
O Santos foi o primeiro clube a fechar com a Turner e com o Esporte Interativo. A manobra deteve grande aceitação por parte da torcida porque, como nós, eram/são muitas vezes esquecidos pela imprensa global. Se nossos dirigentes souberem do verdadeiro valor, não só financeiro, mas sentimental que essas emissora carrega contra o Palmeiras, farão o certo.
Além disso, o EI promete respeitar os naming rights do Allianz Parque, o chamando pelo devido nome, e não por "Arena Palmeiras", "Arena Palestra", etc. A Allianz investiu pesado em nosso estádio para ser ignorada e é um ponto que pode pesar na negociação que está em andamento, mesmo parte da cúpula palmeirense ainda querendo ficar no SporTV.
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| Relação entre Palmeiras, Globo e EI (clique para ampliar) |
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