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A festa na final da Copa do Brasil (foto: Futebol de Campo) |
A energia transmitida contagia: impossível não sentir a adrenalina que faz o coração pulsar de alegria e ansiedade. Chega-se na estação com o sorriso já estampado no rosto. Se ouvem fogos, cantos, risos e vozes de uma nação que tem seu domínio entre ruas e alamedas que cerceiam seu templo de adoração: o Palestra Italia.
Andando entre os seus com uma cerveja na mão, cumprimentando os conhecidos e entoando músicas que exprimem um sentimento de pertencimento, de estar em casa, no seu lugar. Ser Palmeirense é viver um ritual a cada partida.
Embriagados pelo deleite de ser Palmeirense, uma massa compacta se movimenta unida para mais uma celebração.
O espaço é limitado e o volume de pessoas na procissão é intenso. Suba num lugar alto e inspire ar puro antes que ele esteja carregado de pólvora e seus olhos deslumbrem a razão de ser Palmeiras: centenas de metros quadrados cobertos de fumaça verde, luzes, fogos. Os gritos são abafados somente pelo barulho ensurdecedor dos rojões, enquanto os responsáveis por defender nossas cores se aproximam para entrar no gramado em que a luta pela Libertadores os aguardam.
Nessa hora você é apenas suor, lágrimas e Palmeiras. Palmeiras. Palmeiras!
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