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Foto: Ag.Palmeiras/Cesar Greco |
Enquanto fazia um trabalho da faculdade, li uma notícia triste: briga entre "torcedores" do Palmeiras e do Corinthians terminou na morte de uma pessoa inocente. 2016 e ainda fica a solução - longe de ser uma - de extinguir às torcidas organizadas. O caminho não é esse. Num país cheio de brechas nas leis, pessoas se aproveitam disso. Uma medida racional contra a irracionalidade humana seria um ótimo começo, infelizmente é um jogo de interesses longe de punições justas, praticamente uma utopia. Atacar o outro é retrocesso.
Jogo
Certa vez, PVC escreveu um texto sobre Cuca ser o "anti Tite". No começo, obviamente, seria retalhado. E é cedo também para endeusar o técnico alviverde. O foco da questão não é esse e ficou nítido no jogo: o Palmeiras, por diversas vezes anulou o Corinthians, o rival, bem orquestrado taticamente, tentava a todo custo sair da marcação alta do Palmeiras. Ponto positivo ao treinador neste aspecto; proporciona ares mais inspiradores no Palestra, não que esteja 100% certo, mas sinaliza um rumo relativamente diferente de Marcelo Oliveira. Tempo.
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Marcação pressão na saída de bola rival (reprodução: Painel Tático) |
Em especial, Prass
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Foto: Ag.Palmeiras/Cesar Greco |
Fernando Prass chegou num momento tenebroso do Palmeiras: em meio ao segundo rebaixamento (2012) de um clube que possui uma torcida que não merecia sequer o primeiro. A bronca maior de substituir Marcos chega a ser desumana, pois trata-se de um Santo na história. Com tantos "nãos" ditos pelo descenso palestrino, o goleiro aceitou uma responsabilidade gigantesca, hoje, saborosa.
O clássico jogado em qualquer rodada se assemelha com uma final. Clichê, parece. Mas não é. Prass já entendeu isso e o Pacaembu sorriu. Foi um jogo digno de Palmeiras x Corinthians. Prass defendeu mais um pênalti (o nono em um ano), desta vez de Lucca. Há quem não goste dele. Ademir que o guie e São Marcos que o perdoe.
O mais legal do goleiro veterano é que, mesmo se destacando em momentos ruins, soube valorizar um grupo, questão de liderança. No clássico, mesmo sendo o personagem principal, sabe que o futebol é mais de um, e quando o assunto é o Palmeiras, são milhões em cada canto do gramado, misturando, necessariamente ao canto que ele pula. Sintonia bonita. Isto fica.
Palmeiras perdeu para o Água Santa há uma semana, o clube que o derrotou, por sua vez tomou 7-2 da Ponte no sábado e ela já venceu o São Paulo no Paulista, ambos perderam para o Corinthians, que do qual foi derrotado pelo... Palmeiras, neste domingo. Tabu maior que duas décadas sem vencer o rival no Pacaembu foi derrubado. Fortalecido, é o famoso jogo de vida ou morte na Argentina, contra o Central, nesta quarta-feira, pela Libertadores.
O clássico jogado em qualquer rodada se assemelha com uma final. Clichê, parece. Mas não é. Prass já entendeu isso e o Pacaembu sorriu. Foi um jogo digno de Palmeiras x Corinthians. Prass defendeu mais um pênalti (o nono em um ano), desta vez de Lucca. Há quem não goste dele. Ademir que o guie e São Marcos que o perdoe.
O mais legal do goleiro veterano é que, mesmo se destacando em momentos ruins, soube valorizar um grupo, questão de liderança. No clássico, mesmo sendo o personagem principal, sabe que o futebol é mais de um, e quando o assunto é o Palmeiras, são milhões em cada canto do gramado, misturando, necessariamente ao canto que ele pula. Sintonia bonita. Isto fica.
Palmeiras perdeu para o Água Santa há uma semana, o clube que o derrotou, por sua vez tomou 7-2 da Ponte no sábado e ela já venceu o São Paulo no Paulista, ambos perderam para o Corinthians, que do qual foi derrotado pelo... Palmeiras, neste domingo. Tabu maior que duas décadas sem vencer o rival no Pacaembu foi derrubado. Fortalecido, é o famoso jogo de vida ou morte na Argentina, contra o Central, nesta quarta-feira, pela Libertadores.
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